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Mas, afinal, o que é política?


Assista ao vídeo até o final e reflita sobre um dos questionamentos filosóficos mais pertinentes e eloqüentes da humanidade. 


Blog Deu o Carai em Vitória

"O texto fala sobre política. Desafio você a lê-lo até o final."


"No momento em que acaba de conquistar o mundo e inicia a conquista do universo, o homem (individual) mesmo é supérfluo. Só contam as massas fervilhantes, gigantescas. Então porque pensar, porque refletir, agir ou reagir? Cada homem sendo substituível, e além do mais inútil, busquemos o homem insubstituível e necessário, e deixemos a ele a tarefa de pensar e agir em nosso lugar”. (H. Lefèbvre, La Somme et le Reste). (Publicado orinalmente na Revista Mosaico 4).



Deixemos a ele a tarefa de pensar e agir em nosso lugar. O final do trecho da reflexão de Henri Lefèbvre, filósofo marxista e sociólogo francês, exprime fielmente a atitude inerte dessa sociedade. Considera-se inertes, meus caros colegas, aqueles que insistem em dizer simplesmente: “Não discuto política”; “Não gosto”. E pior: “As pessoas que discutem sobre isso são chatas. Estragam minha noite e minha balada”.

Quem imagina não estar inserido na chamada “participação política” está enganado. Primeiramente, pelo fato de que “votam” – entre aspas, e acho propício explicar o porquê: a escolha do voto no Brasil é pior do que escolher um produto novo no mercado: “Ah, esse eu não conheço. Mas não custa experimentar, né?”.

Não os culpo. Nem a mim, claro, que ainda não sei bem como melhorar minhas atitudes. Não tivemos política na escola. Muito menos na universidade. Nossos pais, se nos ensinam algo é sob um ponto de vista totalmente parcial. Não fomos treinados a isso. Se você é uma exceção, eu o(a) invejo.

Neste momento, somos praticamente eu e você, caro leitor, pois imagino que você é um dos poucos que chegou nessas linhas que agora se desenvolvem.

E o mais triste é saber que pouco tenho a lhe dizer, considerando que ainda me faltam faculdades teóricas para compreender a política que nos cerca. Mas, continuo insistindo nessa tentativa – por enquanto frustrada – de ser menos egoísta. Justamente, por que acredito que fazer e entender política é, na verdade, se preocupar com o próximo.

Sim, porque nos tempos atuais são dois grupos que se interessam por política: aqueles que querem dominar e aqueles que não estão satisfeitos com a sociedade. Se você não é nenhum deles, fique “feliz”! Pelo menos você não é massacrado pela opinião pública. E ainda pode fingir que é uma boa pessoa. Afinal, você “não é” corrupto.

Infelizmente, – e os políticos honestos que me desculpem, pois tento acreditar que eles possam existir – somos comandados por falsos sábios oportunistas. Platão deve se revirar no túmulo, logo ele, que não acreditava na democracia e julgava que nossa sociedade deveria ser comandada por sábios. Mas não existem sábios no capitalismo. Marx bem sabe. Existem espertos – aqueles que estão favoráveis a sua, a minha, a toda e qualquer alienação.

Mas, eu não sou ninguém. Só mais um ser humano substituível, como diria Lefèbvre. Um homem que pouco antes de sua morte declarou: “Devo continuar o meu combate pela teoria? Por vezes, pergunto-me se perdi o meu tempo”.
Sorte dele não estar aqui para ver. Azar nosso.

Autoria: Amanda Camasmie
Publicado Originalmente no Blog Desconfiando

Blog Deu o Carai em Vitória

Respondendo aos menos afortunados

Blog responde  a um ser (extraterrestre) que poderia ter ido pesquisar no Google, mas preferiu escrever um e-mail nos perguntando o que era o Pós-Modernismo. Pois bem, confira:


O pós-modernismo é uma corrente filosófica, originada em meados do século XX, e em excelente prática no século XXI. É caracterizada pela perda de ideais, o álcool, a venda maciça de preservativos, o consumismo e o altruísmo. Na religião cultural, na maioria dos casos, há a onipresença da religião: ela se manifesta alguns segundos antes de morrer, ou em momentos de extrema felicidade.
 Pela opinião popular, é a corrente mais divertida e mais seguida da atualidade. O número de seguidores da corrente aumenta a cada minuto que passa, e especialmente durante os anos felizes, onde o pós-modernismo começa a fazer sentido.



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Informações complementares: Desciclopédia.


Sobre a Moralidade


A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade. (*)



A moralidade é muito estudada e reconhecida no meio filosófico por ser o pai da hipocrisia, uma vez que está intimamente ligada à ética, uma qualidade que na prática não existe também. As pessoas tentam alcançar a moralidade apenas porque se iludem que com isso podem alcançar o Paraíso após suas respectivas mortes. 
Acredita-se que a moralidade pode ser encontrada nos dez minutos finais dos filmes de Hollywood e última página das fábulas.
Moralidade é uma palavra que vem do latim mores que surgiu durante a tentativa dos romanos de traduzir a palavra grega êthica que parecia se referir a alguma coisa relacionada a algo que não existia no Senado Romano e por isso a dificuldade da tradução, enquanto por outro lado, a palavra êthos tinha um significado mais estrito de moral, que dizia respeito à prática de pederastia que deveria ser feita necessariamente com o consentimento do molestado e seus respectivos pais, como numa tentativa de moralizar os atos imorais.
A moralidade é um conjunto de regras para convívio, é um valor comportamental humano subjetivo usado de desculpa para você dissimular ser bonzinho(a). Como por exemplo, cagar no mato para uns é imoral, para outros é a moralidade manifesta da necessidade do cujo reto, uma força da natureza natural.
A moralidade é o meio pelo qual o homem tenta auto-justificar suas mentiras, escondendo-se por trás da suposta bondade da sua intenção. Através da moral ensinada para distinguir o bem do mal, o certo do errado, fazendo da ética uma questão muito subjetiva.
A moralidade é autônoma por existir por si só, e se você não tiver moralidade alguém terá, a moralidade é unilateral porque pertence só a sua pessoa, e a moralidade é incoercível porque quando você diz que sua moralidade mudou, estás mentindo, no fundo no fundo você continua com a mesma hipocrisia de sempre.
Geralmente, seres imorais costumam ser sociopatas, onanistas ou sociofóbicos, sempre devido à sua natureza de fobia pela sociedade e adaptação para os valores morais.
A moralidade atualmente é o esporte favorito dos pais, professores, filósofos, religiosos e especialmente dos juristas que em sua cara-de-pau balbuciam sobre moralidade, mas esquecem da mesma no dia que algum pobre coitado não tiver condições de contratar um advogado.


Blog Deu o Carai em Vitória
(*) Immanuel Kant
Apoio moral: Desciclopédia.

Sarcasmo sem sarcamos



Aos menos afortunados cognitivamente, sarcasmo (do grego antigo σαρκασμός "sarkasmos" ou "Sarkázein"; Sarx=“carne” Asmo= queimar “queimar a carne”) designa um escárnio ou uma zombaria, intimamente ligado à ironia com um intuito mordaz quase cruel, muitas vezes ferindo a sensibilidade da pessoa que o recebe. A origem da palavra está ligada ao fato de muitas vezes mordermos os lábios quando alguém se dirige a nós com um sarcasmo mordaz. O sarcasmo é uma figura de estilo muito utilizada nas artes orais e escrita, designadamente na literatura e na oratória. Fyodor Dostoyevsky foi um dos grandes representantes do uso deste recurso estilístico, definindo-o como "o último refúgio dos modestos e virtuosos quando a privacidade das suas almas é invadida vulgar e intrusivamente". O sarcasmo distingue-se de outras formas de retórica como as quais ele tem uma ligação e complementaridade muito forte. Distingue-se também de figuras de linguagem muito próximas, usadas num mesmo contexto, mas com causas e efeitos distintos.

Com o humor negro

A diferença tem base no fato que o humor negro está mais direcionado para a comédia, enquanto que o sarcasmo nem sempre está, embora aconteça muitas vezes. O humor negro tenta divertir um público, uma plateia, usado frequentemente no cinema. O objeto do humor negro não é tanto a ironia, porém mais temas macabros e preconceituosos.

Com o cinismo

O Cinismo foi uma corrente filosófica fundada por um discípulo de Sócrates chamado Antístenes e cujo maior nome foi Diógenes de Sínope, por volta de 400 a.C., que pregava essencialmente o desapego aos bens materiais e externos. O cinismo está ainda relacionado a busca pela verdade, de tal forma que o cínico diz o que pensa sem o artifício de eufemismos, pelo contrário, a integridade moral o impede de mascarar a realidade para torná-la mais atraente. Ao contrário do irônico, que revela através da negação, o cínico o faz pela via direta. Não obstante é visto como indiferente aos sentimentos alheios.

Com a ironia

Considera-se algo irônico ao comentário escrito ou oral feito por uma pessoa, designando exatamente o oposto daquilo que realmente se pretendia dizer. O sarcasmo e a ironia estão estreitamente ligados, ambas podem ser usados como figuras de estilo na retórica ou na literatura e ambas não correspondem àquilo que supostamente se pretenderia afirmar. A diferença entre estes conceitos está no fato de que o sarcasmo é sempre mais picante e mais provocador, enquanto que a ironia é uma simples contradição voluntária, com intuito menos áspero e feroz.

O Blog Deu o Carai em Vitória

O Blog tem como pressuposto o HUMOR SARCÁSTICO constituído por situações que fazem os cidadãos Vitorienses pararem para filosofar "lá com seus botões."

O objetivo do Blog é informar os leitores sobre os assuntos cotidianos do município de Vitória de Santo Antão, de uma forma inteligente, entretanto com uma "pitada" de HUMOR e SABEDORIA, estimulando a reflexão e a criticidade política.


Blog Deu o Carai em Vitória
Informações complementares: Wikipédia.

Filosofando







Lembrem-se sempre:

"Depois da tempestade vem a  lama, o barro,  os buracos, quedas de árvores , ruas interditadas..."




Blog Deu o Carai em Vitória
Imagens: Google Imagens e Blog Ven1

Redação do "Blog Deu o Carai em Vitória" é atingida pelas chuvas

Pronto, Agora Deu o Carai. Nem a redação do Blog foi poupada.

Durante esse período de intensas chuvas em Pernambuco, principalmente na região da zona da mata sul, que inclui o município de Vitória de Santo Antão, os escribas do  Blog Deu o Carai em Vitória estão trabalhando com a metade dos seus recursos, devido a  redação ter sido invadida parcialmente pelas águas de maio (04/05), impossibilitando, desta forma, as publicações das  reflexões que já estavam sendo programadas para esses dias. Os técnicos e engenheiros que compõe o mais novo meio de comunicação da cidade estão trabalhando, neste momento, para que em breve tudo volte à normalidade.


Para os menos afortunados cognitivamente, chuva é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas d'água no estado líquido sobre a superfície da Terra. A chuva forma-se nas nuvens. Nem todas as chuvas atingem o solo, algumas evaporam-se enquanto estão ainda a cair, num fenômeno que recebe o nome de virga e acontece principalmente em períodos/locais de ar seco.

Mas quando conseguem a peripécia de atingir o solo, fazem mais ou menos isso:

Enchente em Vitória de Santo Antão -  03/05/2011
Muitas vezes as chuvas ocorrem em forma de temporais. Estas se caracterizam pelos ventos fortes, trovoadas e relâmpagos. Os relâmpagos são descargas elétricas provocadas pelo choque entre nuvens carregadas com muita água e energia. Já o trovão, é o som provocado por este choque.

Os moradores de Vitória de Santo Antão, estão se tornando expert’s em conviver com esse tipo de situação. Toda e qualquer chuva é suficiente para provocar grande transtorno no centro comercial e nas regiões ribeirinhas ao Rio Tapacurá.

De acordo com informações do Blog Revista Fragmentos, Vitória de Santo Antão, não tem santo que dê jeito. A cidade está atolada. Os moradores dos córregos e alagados, como dizia Augusto Lucena, estão afundados num mar de lama. Antigamente, no Rio Tapacurá, tinha até peixe pro povo se alimentar. Hoje, nem caramujo. Muita gente morreu de barriga d'água, por causa do schistosoma que grudava nesse molusco gastrópode chamado burrié. Mas, a população foi crescendo e sacudindo tudo quanto é de porcaria no leito do rio. Quanto mais gente, mais brebote. Destruíram a fauna ictiológica e a vegetação potamográfica. Depois, pavimentaram a orla do Tapacurá, transformando-o num tanque. Quando chove, a água esborra e o povo se abraça com a lama. É a água doida, sem saber para onde ir, e o povo doidinho, sem saber onde ficar. Não existe catástrofe na natureza, porque ela viveria direitinho sem a gente. Nós é que não podemos viver sem ela. No entanto, a maltratamos, e o feitiço vira por cima do feiticeiro.

Os escribas do Blog Deu o Carai em Vitória agradece a compreensão. Dentro em breve estaremos voltando na totalidade. Por enquanto, serão postadas reflexões de cunho um pouco mais sistemático e acadêmico, envolvendo o contexto histórico da filosofia.

Lembrando que, continuaremos publicando as reflexões que nos são enviadas.

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Informações complementares: Wikipédia e Blog Revista Fragmentos

Desenvolvimento imobiliário chega ao Cemitério São Sebastião

Tendo em vista o grande desenvolvimento socioeconômico do município de Vitória de Santo Antão, o Residencial Eterno São Sebastião lança campanha: "Venha pra cá e deixe seu ente querido mais próximo do céu".


Os seres os humanos podem se livrar de muitas coisas, mas há uma  em que se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Essa coisa se chama “morte”.  Morte para os desprovidos de inteligência é o cessar da vida, seja ela física, moral, intelectual, jurídica, morrida ou matada. Em algumas religiões a morte é considerada como uma salvação, como um marco que será relembrado por todos e até por D(Z)eus. Mas ainda há quem diga que a morte é a passagem da vida na Terra para a vida no Céu ou no Inferno. Porém  também acredita-se que a morte é apenas um “cortador de cana”, solitário, que ainda não encontrou amigos para conviver, e fica andando com roupas pretas e uma foice (seu objeto de estimação) para tentar chamar a atenção de EMO's que gostam de seu jeito de viver. A morte também gosta de visitar sem aviso, se ela bater na sua porta, não atenda...!

A morte (do latim mors), o óbito (do latim obitu), falecimento (falecer+mento) ou passamento (passar+mento) ou ainda desencarne (deixar a carne) são termos que podem referir-se tanto ao término da vida de um organismo como ao estado desse organismo depois do evento.

Geralmente a morte se divide em três tipos: morte matada, morte morrida e suicídios. 

Morte Matada é quando uma pessoa morre pelas mãos de outra pessoa, animal ou objeto que possa levar uma pessoa a ficar confinada numa caixa a sete palmos. Muito comum em Vitória de Santo Antão.

Morte Morrida é quando a pessoa morre devido a ação de seu próprio corpo, como doença ou velhice. 

Suicídio é quando uma pessoa se leva a uma situação de morte, como entrar com a camisa do Santa Cruz no meio da torcida do Sport ou quando se tenta enfrentar um blindado do BOPE ou o Caverão da ROTAM sozinho. 

Para quem consegue a peripécia  de morrer, a humanidade criou uma cidade exclusiva para essas pessoas, a cidade dos pés juntos, ou popularmente conhecida como cemitério. Para os menos afortunados cognitivamente, a palavra "cemitério" (do latim tardio coemeterium, derivado do grego κοιμητήριον [kimitírion], a partir do verbo κοιμάω [kimáo] "pôr a jazer" ou "fazer deitar") foi dada pelos primeiros cristãos aos terrenos destinados à sepultura de seus mortos.  Ou seja, é o lugar que se enterra as pessoas, que já viraram presunto morreram, ou, em alguns casos, que ainda estão vivas. É também um "point" pra muitos góticos de plantão, e motivo de muitas lendas e mitos urbanos.

Vitória de Santo Antão, cidade nordestina, distante 45 quilômetros da capital de Pernambuco, Recife, assim como todos os municípios terrestres possui  um cemitério, o famoso São Sebastião. Como no respectivo município ainda está impregnada a cultura de se fazer cortejo fúnebre, que muitas vezes sai da casa de carai ou de onde Judas perdeu as botas, o que não atrapalha em nada o trânsito (que já é uma maravilha), o cemitério serve como estímulo a prática do exercício físico, a caminhada.

O interessante é que a cidade de aproximados 130 mil habitantes só tem uma necrópole (cemitério), deixando a população de cadáveres bastante confortável, uma vez que, devido a lotação, estão sendo construídos prédios verticais, verdadeiros arranha-céus, com  vários andares e apartamentos amplos. 


De acordo com as informações conseguidas com exclusividade pelos escribas do Blog,  tais construções fazem parte do projeto: “Venha pra cá e deixe seu ente querido mais próximo do céu.”  E vem conseguindo resultados satisfatórios.

E desta forma, há algum tempo, o município pernambucano vem ganhando notoriedade universal em todos os segmentos da sociedade, devido ao espírito empreendedor e criativo dos governantes que regem aquela cidade.


Blog Deu o Carai em Vitória
Informações complementares: Wikipédia e Desciclopédia
Imagens: Google imagens, com montagens do Blog Deu o Carai em Vitória

O Escolasticismo

"(*)O dom da fala foi concedido aos homens não para que eles enganassem uns aos outros, mas sim para que expressassem seus pensamentos uns aos outros."

Imagem ilustrativa

A Escolástica (ou Escolasticismo) é uma linha dentro da filosofia medieval, de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de responder às exigências da fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a dona dos valores espirituais, morais e sexuais de toda a Cristandade. Por assim dizer, responsável pela unidade de toda a Europa, que comungava da mesma fé(?).

Este glamoroso pensamento vai do começo do século IX até ao fim do século XVI, ou seja, até ao fim da Idade Média. Essa ideologia cristã deve o seu nome às artes ensinadas na altura pelos escolásticos nas escolas medievais. Estas artes podiam ser classificadas em Trivium (gramática, retórica e dialética) e Quadrivium (aritmética, geometria, astronomia e música). A escolástica resulta essencialmente do aprofundar da filosofia.

Vale lembrar aos menos afortunados cognitivamente que a  Filosofia que até então possuía traços marcadamente clássicos e helenísticos, sofreu influências da cultura judaica e cristã, a partir do século V, quando pensadores cristãos perceberam a necessidade de aprofundar uma fé que estava amadurecendo, em uma tentativa de harmonizá-la com as exigências do pensamento filosófico. Alguns temas que antes não faziam parte do universo do pensamento grego, tais como: Providência e Revelação Divina e Criação a partir do nada passaram a fazer parte de temáticas filosóficas. A Escolástica possui uma constante de natureza neoplatônica, que conciliava elementos da filosofia de Platão com valores de ordem espiritual, reinterpretadas pelo Ocidente cristão.  E mesmo quando Tomás de Aquino introduz elementos da filosofia de Aristóteles no pensamento escolástico, esta constante neoplatônica ainda é presente.

Basicamente, a questão chave que vai atravessar todo o pensamento escolástico é a harmonização de duas esferas: a fé e a razão. O pensamento de Agostinho, mais conservador, defende uma subordinação maior da razão em relação à fé, por crer que esta venha restaurar a condição decaída da razão humana. Enquanto que a linha de Tomás de Aquino defende uma certa autonomia da razão na obtenção de respostas, por força da inovação do aristotelismo, apesar de em nenhum momento negar tal subordinação da razão à fé.

Para a Escolástica, algumas fontes eram fundamentais no aprofundamento de sua reflexão, por exemplo os filósofos antigos, as Sagradas Escrituras e os Padres da Igreja, autores dos primeiros séculos cristãos que tinham sobre si a autoridade de fé e de santidade.

Os maiores representantes do pensamento escolástico são os dois pensadores citados acima, que estão separados pelo tempo e pelo espaço: Agostinho de Hipona, nascido no norte da África no fim do século IV e Tomás de Aquino, nascido na Itália do século XIII. Embora seja arriscado dizer que sejam as únicas referências relevantes do período medieval, ambos conseguiram sintetizar questões discutidas através de todo o período: Agostinho enquanto mestre de opinião relevante e autoridade moral e Tomás de Aquino, pelo uso de caminhos mais eficazes na obtenção de respostas até então em aberto.

Outros nomes da Escolástica são: Anselmo de Cantuária, Alberto Magno, Robert Grosseteste, Roger Bacon, Boaventura de Bagnoreggio, Pedro Abelardo, Bernardo de Claraval, João Escoto Erígena, João Duns Scot, Jean Buridan, Nicole Oresme.




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Informações complementares: Wikipédia e Portal Consciência.
Imagem: Google Imagem
(*)Santo Agostinho

O Helenismo

Se o problema possui solução não devemos nos preocupar com ele. E se não possui solução, de nada adianta nos preocuparmos.(*)

Em primeiro plano, o imperador Alexandre Magno.

O período conhecido como helenístico  foi um marco entre o domínio da cultura grega e o advento da civilização romana. Os sopros de tão inspiradores que foram se disseminaram na Grécia, nesta época, por toda uma região exterior conquistada por Alexandre Magno, rei da Macedônia.

Para os menos afortunados cognitivamente, Alexandre Magno, também chamado de Alexandre, o Grande, ou somente Alexandre, ou então Rainha da Massagem, foi a rainha o maior rei e jogador de truco que Grécia e a Macedônia tiveram, além de ser também um grande mágico, fazendo milhares de salsichas desaparecerem e aparecerem. Com a ajuda de seu cavalo Bucéfalo e de muitos soldados grandes e fortes, Alexandre conquistou o mundo, colocando em prática a Operação Rosa-Choque.

Com suas investidas bélicas ele incorporou ao universo grego o Egito, a Pérsia e parte do território oriental, incluindo a Índia.

Neste momento desponta algo novo no cenário mundial, uma cultura de dimensão internacional, na qual se destacam a cultura e o idioma grego. Esta era tem a duração de pelo menos trezentos anos, encontrando seu fim em 30 a.C., com a invasão do Egito pelos romanos.

O período helenístico  é caracterizado principalmente por uma ascensão da ciência e do conhecimento. A cultura essencialmente grega se torna dominante nas três grandes esferas atingidas pelo Helenismo, a Macedônia, a Síria e o Egito. Mais tarde, com a expansão de Roma, cada um desses reinos será absorvido pela nova potência romana, dando espaço ao que historicamente se demarca como o final da Antiguidade. Antes disso, porém, os próprios romanos foram dominados pelos gregos, submetidos ao Helenismo, daí a cultura grega ser depois perpetuada pelo Império Romano.

Agora não havia mais limites entre os diferentes territórios, as diversas culturas e religiões. Antigamente cada povo cultuava seus próprios deuses, mas com a difusão da cultura grega tudo se transforma em um grande caldeirão sincrético, no qual misturam-se as mais variadas visões religiosas, filosóficas e científicas. Alexandria era o grande centro da cultura helenística, especialmente no campo das artes e da literatura.

Entre os alexandrinos floresceram as mais significativas edificações culturais deste período – o Museu, que englobava o Jardim Botânico, o Zoológico e o Observatório Astronômico; e a famosa biblioteca de Alexandria, que abrigava pelo menos 200.000 livros, salas nas quais os copistas trabalhavam ativamente e oficinas direcionadas para a confecção de papiros. Outro núcleo cultural importante foi o de Antioquia, capital da Síria, localizado próximo à foz do rio Orontes, em pleno Mediterrâneo.

A era helenística conheceu o incrível progresso da história, com destaque para Polibius; a ascensão da matemática e da física, campos nos quais surgem Euclides e Arquimedes; o desenvolvimento da astronomia, da medicina, da geografia e da gramática. A literatura conhece o apogeu com o poeta Teocritus, que prepondera especialmente na poesia idílica e bucólica.

Na filosofia despontaram quatro correntes filosóficas voltadas para a descoberta da fórmula da felicidade: os cínicos, que cultivavam a idéia de que ser feliz dependia de se liberar das coisas transitórias, até mesmo das inquietações com a saúde; os estóicos e os epicuristas, que acreditavam em um individualismo moral; e o neoplatonismo, movimento mais significativo desta época, inspirado pelos pré-socráticos Demócrito e Heráclito.

Nas artes sobressaíram alguns clássicos da Era Antiga, como a Vênus de Milo, Vitória de Samotrácia e o grupo do Laocoonte. Religiosamente pode-se dizer que o Helenismo era a contraposição pagã à nova religião que dominaria o cenário histórico a partir da preponderância de Roma, o Cristianismo.

São alguns Helênicos:

  • Euclides 360a.C.-295a.C.
  • Pirro de Elis 360a.C-275a.C.
  • Epicuro 341a.C-270a.C
  • Aristarco de Samos 310a.C(c.)-230a.C
  • Arquimedes 287a.C-212 a.C.
  • Eratóstenes 276a.C-194a.C
  • Plotino 205-270
  • Epiteto 55-135
  • Ptolomeu 100(c.)-178(c.)


Informações complementares: Portal Info Escola, Wikipédia e Deciclopédia
Imagens: Google Imagens
(*) Epiteto

Quanto vale a vida humana em Vitória de Santo Antão?

"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."(*)


Imagem meramente ilustrativa

A vida é um direito inalienável e inviolável. Ninguém poderá ser privado arbitrariamente de sua vida.

Infelizmente, a população vitoriense (sobre)vive sob o sol negro da banalização da vida. Através de atos de barbárie muitas vidas são ceifadas por mentes e mãos predadoras, dotadas de extrema insensibilidade diante do valor da vida. 

Quanto vale a vida humana? Certamente, olhando esse valor pela visão dos olhos materialistas e mundanos, a vida vale qualquer preço. Pode valer um cigarro ou a quantia de R$ 1,00; Pode valer uma traição ou uma crise de ciúme incontida; pode valer um carro ou uma "generosa" quantia em espécie; pode valer o tamanho da ambição e inveja pelo que o semelhante é e/ou possui; pode valer um instante de raiva ou simplesmente o ímpeto perverso de não tolerar a existência da vida sob qualquer aspecto. 

Em vitória de Santo Antão, zona da mata sul de Pernambuco, é isso que a vida humana nos últimos dias vem valendo; praticamente nada.

Alguns cidadãos, desta cidade, que se julgam humanos estão evoluindo... (ou seria retrocedendo?) para um nível que não podemos chamar de animal, porque nem os animais são capazes de tamanhas atitudes.

Só lembrando aos menos afortunados cognitivamente que, os seres humanos (às vezes chamados genericamente homens) são uma espécie de seres vivos; do ponto de vista biológico, caracterizam-se por pertencer à espécie Homo sapiens, da ordem dos primatas, a única sobrevivente do gênero Homo.  O nome científico expressa também outros dos aspectos que são considerados definitórios da espécie, além de suas peculiaridades biológicas: sapiens significa sábio ou capaz de conhecer, e é precisamente a capacidade do ser humano de realizar operações conceituais e simbólicas muito complexas, que incluem, por exemplo, o uso de sistemas lingüísticos bastante sofisticados, o raciocínio abstrato e as capacidades de introspecção e especulação - um de seus traços mais marcantes; possivelmente esta complexidade, fundada neurologicamente um desenvolvimento desusada do cérebro , seja também uma das razões de muito complexas estruturas sociais que o ser humano desenvolveu, e que formam uma das bases da sua cultura, abrangendo desde entidades locais, como as famílias , inclusive organizações de extensão quase global, como nações , empresas e comunidades acadêmicas , religiosas e de muitas outras classes. As crenças , normas e instituições a que estas deram pé formam a base do exuberante patrimônio cultural da humanidade.

Diante de tanta violência, injustiça e descaso para com a vida, é importante se questionar profundamente sobre o valor que esse bem possui. Será que uma determinada vida enriquece, de fato, violando o direito de existência de outra vida?

Em vista de tal questionamento é oportuno observar que de acordo com a Lei Magna brasileira, título II, capítulo I, art. 5°, "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à VIDA, à LIBERDADE, à IGUALDADE, à SEGURANÇA e a PROPRIEDADE." 

Quanto vale a vida humana?




Informações complementares: Folha de PE, Blog Folha de Óbidos, Constituição Federal e  Wikipédia.
Imagens: Google Imagens
(*)Declaração Universal dos Direitos do Homem

Aristóteles

"A democracia surgiu quando, devido ao fato de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si." (*)



Para os menos afortunados cognitivamente, Aristóteles (gr. ριστοτέλης) foi o mais importante dos discípulos de Platão e, assim como ele, teve profunda e duradoura influência no pensamento ocidental, até mesmo durante a Idade Média.

Nasceu em Estagira, na Calcídica, em -384; era filho de Nicômaco, médico pessoal de Amintas, rei da Macedônia (-393/-370), pai de Felipe II (-382/-336) e avô de Alexandre III (-356/-323). Nada sabemos de sua juventude; mas podemos imaginar que, graças ao pai, desenvolveu um certo gosto pelas ciências naturais.

Viveu em Atenas e estudou na Academia de Platão entre -367 e -347. Após a morte do mestre, ficou três anos em Atarneus (ou Assos), perto de Tróia, juntamente com Teofrasto (-371/-287) e outros ex-alunos da Academia, e casou-se com Pítias, filha de Hérmias, tirano local e também ex-aluno de Platão. Em -345 foi para Mitilene, em Lesbos, onde, ao lado de Teofrasto, realizou a maior parte de suas famosas investigações biológicas.

Em -343 aceitou tornar-se preceptor de Alexandre, filho de Felipe II, então com treze ou quatorze anos; nessa época, ficou amigo de Antípatro (-397/-319), um dos futuros diádocos. Viveu em Pela, na corte macedônica, até -335, quando Alexandre subiu ao trono.

De volta a Atenas, no mesmo ano, fundou o famoso Liceu, ou "escola peripatética", assim chamada devido ao hábito do filósofo de discutir e ensinar enquanto passeava (gr. περιπατέω) pelas alamedas da escola. Lá, ele e seus discípulos realizaram pesquisas filosóficas e científicas em alta escala e reuniram vasto material referente a todo o conhecimento da época.

Aristóteles dirigiu o Liceu até -323, pouco depois da morte de Alexandre III. Devido à grande animosidade dos atenienses contra os macedônios, deixou a escola aos cuidados de Teofrasto (-371/-287) e retirou-se para Cálcis, na Eubéia, onde morreu no ano seguinte, -322.

O pensamento de Aristóteles

Para quem ainda não sabe, Aristóteles rejeitou a teoria das formas ("idéias") de seu mestre, Platão, pois ela envolvia conceitos excessivamente abstratos; para ele, existem apenas seres e objetos concretos e reais, que podem ser percebidos pelos sentidos e analisados em termos de forma, constituição, construção e finalidade. Todas as coisas têm caracteres gerais, que permitem agrupá-las, e caracteres específicos, que as distinguem umas das outras.

Esse "sistema" permeia toda a obra de Aristóteles. Sua contribuição fundamental à Filosofia foi, no entanto, a criação da lógica formal e da lógica material, métodos que organizam e ordenam o raciocínio e o pensar. Dentre outras importantes contribuições, cite-se a retórica, estudo da palavra, uma das mais distintivas características do homem; a ética, estudo dos princípios racionais da virtude humana; e a política, estudo do comportamento do homem em comunidade.

Aristóteles estudou, ordenou, classificou e escreveu a respeito de toda a ciência e toda a filosofia antiga; "não teve continuadores, e sim comentadores" (Humbert, 1961). O pensamento aristotélico dominou de forma absoluta a Idade Média ocidental, influenciou os árabes e continuou praticamente incontestado até o século XIX.

Informações complementares: Portal Grécia Antiga (org)
Imagens: Google Imagens
(*) Aristóteles

Animais filosofam nas Ruas de Vitória de Santo Antão

Em Vitória de Santo Antão, todos vivem e convivem em plena comunhão; [...]” guiné, galinha, pato e peru. Tem bode, carneiro, porco, Se duvidar... inté cururu.” (*)


Deu o Carai... O Parque Melo Verçosa, que também é um jardim zoológico, situado no Alto do Reservatório, em Vitória de Santo Antão, zona da mata sul de Pernambuco, está passando por algumas mudanças. Entre elas, a o seu novo endereço  que será no Monte das Tabocas.

Para os menos afortunados cognitivamente, um jardim zoológico, também chamado de zoológico ou simplesmente zoo, é um local específico para se manter animais, selvagens e domesticados, que podem ser exibidos ao público. Nele existem profissionais especializados, como veterinários e zootecnistas, que cuidam da alimentação, das jaulas, da saúde mental e física dos animais, entre muitas outras atividades.

No entanto, enquanto a transferência não é realizada, os animais caminham  pelas principais ruas e vielas do município filosofando, sobre as inquietações que afligem a humanidade. São cavalos, porcos, jumentos, vacas, além de bandos de cachorros abandonados que formam grupos em diversas esquinas importantes da cidade.

Esta cena já tornou-se comum e não discrimina, pois está presente em bairros distantes do Centro e até aos mais nobres, a exemplo do Cuscuz que é palco de incontáveis suínos.

Os animais nas ruas de Vitória de Santo Antão,  se tornaram tão comuns que ninguém os percebem... E se percebem, aceitam como membros integrantes da sociedade, cujo desempenham um papel importantíssimo no desenvolvimento local, no qual, os mesmos sendo naturalistas não ligam em fazerem suas necessidades bio-psico-sociais e físicas em qualquer lugar. Ou seja, é mais do que natural encontrar cocô nas ruas e calçadas, contribuindo, desta forma, para a limpeza da cidade, que por sinal é excelente.

Para os menos afortunados cognitivamente, cocô  que também é conhecido por  feze, excremento, merda e bosta, é o material restante após a digestão e absorção dos alimentos pelo tubo digestivo dos animais, expelido pelo ânus (ou cloaca) no ato de defecar. A palavra faeces (em latim) é o plural para o significado de "resíduos". Não existe a forma singular da palavra em português. O odor característico das fezes se deve a ação bacteriana. As bactérias produzem compostos tais como indóis, escatóis e tióis (compostos contendo enxofre), assim como o gás sulfeto de hidrogênio. Estes são os mesmos compostos responsáveis pelo odor da flatulência. O consumo de vários tipos de alimentos pode ser responsável pelo odor das fezes e flatulência. Comidas com certos tipos de condimentos podem modificar os processos digestivos alterando a flora bacteriana e aumentando a possibilidade de maior odor. Existem produtos especiais produzidos com o intuito de reduzir os odores das fezes.

O Blog Deu o Carai em Vitória alerta para que se alguém se deparar com algum animal em seu caminho, que respeite-o  e dê preferência. Caso seja uma pessoa espiritualizada, faça uma oração ao protetor dos animais, São Francisco de Assis.

Informações complementares: Wikipédia, Blog A Voz da Vitória, e Portal Zootecnia Brasil.
Imagens: Blog A Voz da Vitória
(*) Trecho da música "A feira de Caruaru" - Luiz Gonzaga
 

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