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Batalha das Tabocas


Em homenagem aos 366 anos da batalha das Tabocas, vamos conhecer os principais envolvidos nesse simbólico acontecimento. Na última matéria, vamos conhecer um pouco sobre a Batalha das Taba(o)cas.




No dia 03 de agosto de 1645, aconteceu no Monte “Tabacas” (ou Tabocas), elevação situada na zona rural do município da Vitória de Santo Antão (atualmente Vitória de Todos os Buracos), uma batalha de extrema importância para o destino de Pernambuco e do Brasil: A BATALHA DO MONTE DAS TABACAS, entre o exército do invasor holandês e os pernambucanos. 

Durante muito tempo essa batalha ficou relegada a um 2º plano,  ofuscada pelas batalhas dos Guararapes acontecidas em 1648 e 1649. 

Mas, (in)justiça deve ser feita ao início de toda glória pernambucana e ao fato histórico que fez com que a Capitania de Pernambuco ficasse conhecida pelo Brasil de então como terra de gente brava e destemida, verdadeiros leões na guerra: A Batalha do Monte das “Tabacas!” 

Nessa batalha, pela 1ª vez uma potência estrangeira militarmente organizada com o que havia de mais moderno em armamentos e táticas de guerra, além de numericamente superior, foi humilhada por um verdadeiro exército à Branca Leone: Uma força guerreira nunca vista pelo mundo, eis que formada por três raças diferentes que se uniram imbuídos pelo mesmo ideal - apesar das imensas diferenças existentes entre elas - e ousaram enfrentar um exército profissional possuidor de vasta experiência e tradição militar. Ousaram e na “CAGADA” venceram. Alguns dizem que foi milagre atribuído a Santo Antão. 

Por isso, a batalha dos Montes das Tabacas, acontecida há 366 anos, reveste-se de fundamental importância para a nossa História e para nossa formação étnica, porque graças à nossa retumbante vitória nas Tabacas, Portugal voltou a se interessar em manter íntegro o território do Brasil Colônia, projetando o que somos hoje: um dos países mais corruptos, desestruturado e sem educação de qualidade.

Os holandeses eram comandados pelo Coronel Hendrick Van Hans, somavam 1.900 soldados profissionais, todos armados e auxiliados por negros e índios Tapuias(ferozes guerreiros), além de GPS e iPod’s, enquanto que os brasileiros contavam cerca de 1.200 homens, com apenas 200 armas de fogo, facas, lanças e espetos de pau tostado. E mesmo assim, graças à tática empregada(emboscadas), brilhou o valor pessoal dos nossos soldados entre os quais destacamos os Capitães João Paes Cabral, Agostinho Fagundes, João Nunes da Mata, Jerônimo Cunha do Amaral, João Gomes de Melo, Padre Simão de Figueiredo, o Sargento Mor(Major) Antônio Dias Cardoso(português e grande nome da batalha), além do próprio João Fernandes Vieira. 

Desnecessário dizer que nossas forças eram compostas - na grande maioria - de pernambucanos valentes e destemidos, fato que nos autoriza a afirmar que o dia 3 de agosto de 1645 foi o 1º round de uma luta, na qual o inimigo saiu bastante machucado, comprometendo sua resistência, ferindo seu orgulho gay e sua confiança, abalando-o e fazendo-o perder os rounds restantes até a derrocada final. 



Informações complementares: Portal Usina de Letras.
Imagens: Google imagens 

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