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Vitória tem São João? Tem sim senhor!

Capelinha de Melão é de São João / É de Cravo é de Rosa é de Manjericão / São João está dormindo. Não acorda não ! Acordai, acordai, acordai, João ! (*)

Junho é o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter. Em 21 de junho ou próximo a esse dia, o Sol atinge o ponto mais ao norte em sua trajetória pelo céu; é o solstício de junho, começo do verão no Hemisfério Norte e do inverno no Hemisfério Sul.

Contudo, no Nordeste brasileiro os terráqueos estão pouco se lixando para isso. Eles querem saber mesmo é do “forrozim”.  Isso tudo porque esse mês é mercado pelos festejos juninos. São juninos porque ocorrem no mês de junho; possuem um caráter religioso porque se comemoram alguns santos populares do catolicismo (Antônio-13, João-24 e Pedro e Paulo-29). Entretanto suas origens não se limitam a este ou àquele santo, mas ao caráter festivo do ser humano. Entre outras, o ser humano possui a característica da festividade. Aliás, como afirma Nietzsche, uma das coisas que mais caracteriza o ser humano é a capacidade de festejar o sofrimento ou a derrota do outro.

Para os menos afortunados cognitivamente, nesse ambiente a música (forró) também assume características rurais com temática religiosa. Nos tempos coloniais, período em que se formou o folclore junino, o repertório religioso português – para a dimensão religiosa dos festejos juninos – e dos salões franceses – de onde vem a quadrilha – é clássico. Mas o repertório da cultura junina se fez com temas rurais: basta nos lembrarmos de "Capelinha de Melão", que "é de São João"; ou então a suplica apaixonada: "São João, São João, acende a fogueira do meu coração."

Outro símbolo junino é a fogueira – que é feita com madeiras geralmente retiradas de forma irregular da natureza -. Na tradição européia, está associada à lenda de que Santa Isabel teria acendido uma para avisar Nossa Senhora sobre o nascimento de João Batista. Isso também nos leva ao ambiente rural em que, no Brasil a fogueira, além de contribuir o para aumento do nível de dióxido de carbono na atmosfera, aceleramento do aquecimento global e o incentivo ao desmatamento, serve para aquecer a noite junina e iluminar o ambiente em que se festejam os santos e a tradição cristã.

Em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco, as comemorações, assim como na maioria dos municípios nordestinos, são regadas a muito forró, que é conhecido também por arrasta-pé, bate-chinela,  forrobodó, etc. Numa tentativa de resgatar a verdadeira cultura nordestina, a prefeitura de Vitória, resolveu (sabiamente?) não contratar bandas  de forró elétrico para os festejos, também conhecidas como bandas pornofólicas, fazendo, desta forma, o verdadeiro São João pé-de-serra. Tal medida alegrou a maioria da população, pois encontraram subsídios para se evadirem e fortalecer a economia de outros municípios como, Gravatá, Caruaru e Limoeiro, que diferente do município de Osman Lins, oferecem programação para todos os “gostos” musicais. Afinal, como já dizia um sábio filosofo de rua: gosto é que nem ##, cada um tem o seu.


Informações complementares: Web Artigos e Wikipédia
Imagem: Google imagens
(*)Capelinha de melão - Cantigas populares

4 comentários:

  1. melhor ficar em casa assistindo dvd

    kkkkk


    >>>>Nagaelly<<<

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  2. Eu adoro esse folclore, mês de junho, ô mês gostoso!
    Adoro seu blog, é divertido e bom de ler,quero dizer não é um blog chato.
    Abraços. Visite-me!

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  3. Prefeito pirangueiro da porra

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  4. Prefeitura não tem competência para fazer pequenas obras, imagine elaborar festa.
    Tem jeito não acorda povo!

    Atenciosamente
    Lima

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