A Folha de São Paulo trouxe
uma notícia que vai deixar muita gente estressada: a cota para negros nos
concursos públicos.
A ideia é reduzir a desigualdade racial no Brasil, desta vez através da
admissão via concurso em cotas, que segundo a Folha, seria de 30% das vagas.
Mas a proposta vai além: cria benefícios fiscais para empresas que
optassem por seguir a linha adotada pelo Governo Federal.
As cotas raciais de emprego são adotadas em alguns países, a exemplo dos
Estados Unidos, mas possuem percentuais muito mais baixos. Na verdade a
política de ações afirmativas americana está presente de várias formas,
especialmente nas universidades, onde muitas praticam as cotas para professores
e para vagas em doutorados.
No caso americano, até cotas para PhD´s existem. Uma grande parte dos
professores universitários brasileiros estudaram nos EUA através de cotas para
latino-americanos ou para países em desenvolvimento.
Independente do percentual a ser adotado por Dilma, será uma medida de
grande polêmica, já que concurso público virou sinônimo de profissão para muita
gente.
Por mim, o desempenho do aluno na Universidade (ou Enem) deveria servir
como base para as vagas nos concursos. Obviamente aliado à qualidade da
Instituição. Quanto melhor fosse a universidade, mais vagas teria direito nas
seleções.
Com isso, forçaríamos os estudantes à dedicação desde o começo da
universidade, e evitaríamos a indústria dos concursos, que no fundo trazem
grande perda de produtividade ao país, já que são centenas de milhares de
jovens que se dedica, apenas a arte de decorar.
Particularmente como sou contra a cultura do concurso público, não vejo
o menor problemas nas cotas raciais, apenas acho o percentual muito elevado, se
os pardos não estiverem contemplados. Mas nem todo mundo vai encarar desta
forma.
Blog Deu o Carai em Vitória
Texto extraído do Blog Acerto de Contas
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