Imagine um sistema que prega a isonomia no atendimento, um sistema que é extrademocrático, ou seja, vai além do conceito de democracia aplicada no país, um sistema que não olha a quem no momento de atender. Pois bem, esse é o SUS.
Ao contrário do que pensam o SUS não é coisa de pobre, nem de rico. É coisa para o cidadão. Se você não tem dinheiro para ser atendido numa rede particular, o que lhe resta é ir para o SUS, e lá vão horas e horas da sua vida desperdiçada na fila.
Se você pode pagar um plano de saúde, ótimo! Mas sempre há um momento em que você usa o SUS.
Vai vacinar seu filho? Vai num posto de saúde? Lá está o SUS. Teve um Câncer (Deus o livre), o seu plano não cobre? Lá está o SUS. Medicamento caro, não pode pagar? Lá está o SUS para lhe oferecer (nem que seja a força, através de processo judicial).
Em algum momento lhe perguntam a sua renda familiar? Dizem que na hora da morte somos todos iguais, e isso vale no momento da espera do leito num hospital público.
No SUS quem não tem dinheiro pode entrar e esperar e, quem têm dinheiro também (não negando, é claro, o velho jeitinho brasileiro de pegar (pagar) o melhor lugar na fila).
O SUS é tão brasileiro, quanto o Samba, a Bossa Nova, o Frevo, o Tecnobrega. Mudar esse sistema é como retirar a ponte de safena de um cardíaco, é como quebrar o aparelho respiratório de um asmático.
Então, qual é o defeito do SUS, a infecção que deixa esse sistema fragilizado? É o Homem e sua má administração, sua corruptibilidade, sua má vontade e sua politicagem.
Toma um Dipirona que passa.
ResponderExcluirO SUS é de fato um grande avanço, precisa que as pessoas saibam e briguem pelos seus direitos a grana do SUS tá lá o governante tem de cumprir a lei constitucional que determina um valor de 27% do total da arrecadação do município (não tenho certeza se é 27% ou 20%) enfim a grana existe falta ser aplicada de forma correta e não pra servir de cabide de subemprego e garantir a reeleição de ninguém.
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