Sócrates, Platão, Aristóteles e a política vitoriense.

O que será que diriam Sócrates, Platão e Aristóteles,  que colocaram os alicerces da política, sobre como ela é tratada em Vitória de Santo Antão?

Provavelmente eles diriam retoricamente: Isto não é a “política” que idealizamos. Isso é um carai! Sim, meus caros, nós vos dizemos novamente, isso é um carai!

 E de fato, esse modelo vitoriense de governar é um carai.

Que decepção, hein, Sócrates? Logo você que acreditava que as idéias pertenciam a um mundo que somente os sábios conseguiam entender, fazendo com que o filósofo se tornasse o perfeito governante para um Estado.

E você Platão? Você viu que a política ideal estava defeituosa, - E continua, como continua -, e teve a preocupação em dizer que quem estava bem preparado para Governar as cidades seriam os filósofos e os reis, visto que ambos usavam a alma racional... Mas pensando bem, Platão, nossos políticos ainda usam a alma racional, só  que a alma racional deles estão lavadas de ouro e de interesses próprios, e a alma dos plebeus, que você chamava de alma visceral, estão  lavadas de lama. 

E pensar que na filosofia aristotélica a política era um desdobramento natural da ética. Ambas, na verdade, compunha a unidade do que Aristóteles chamava de filosofia prática.

Se a ética está(va) preocupada com a felicidade individual do homem, a política se preocupa(va) com a felicidade coletiva da pólis. Desse modo, é(era) tarefa da política investigar e descobrir quais são as formas de governo e as instituições capazes de assegurar a felicidade coletiva. Trata-se, portanto, de investigar a constituição do estado.

É um carai, Sócrates, Platão e Aristóteles, mas... as coisas em Vitória de Santo Antão, estão bem diferentes do vocês imaginaram para o futuro da política. 

Será que estão querendo reinventar a política?

A verdade é que os políticos vitorienses são como as fraldas. Devem ser trocados constantemente. E sempre pelo mesmo motivo.

Deu o Carai em Vitória

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