Deu o Carai em Vitória. A Cidade recebe prêmio por ter uma das feiras-livres mais bem organizadas do País.
Foto meramente ilustrativa
Sábado! – que também é o último dia da semana -. Eis um belo dia para fazer as compras de frutas, verduras e legumes... Principalmente se, como local, for escolhido a feira-livre da Rua André Vidal de Negreiros - também conhecida como Rua da Águia, Rua da Maçonaria e Rua do Barateiro - , que fica no centro da Cidade de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata Sul de Pernambuco.
Feira-livre, para os menos afortunados cognitivamente, são fenômenos econômicos sociais muito antigos e já eram conhecidas dos Gregos e Romanos. Entre os Romanos, por causa das implicações de ordem pública que as feiras tinham, estabeleceu-se que as regras de suas criação e funcionamento dependiam da intervenção e garantia do estado. O papel das feiras tornou-se verdadeiramente importante à partir da chamada revolução comercial, ou seja, do século XI. Daí em diante, seu número foi sempre aumentando até o século XIII.
A feira é um lugar movimentado, cheio de sons, cores, cheiros, e o mais importante de todos: Carrinhos de mão (Padá! Padá Padá Bá!), que é o grande destaque das feiras de Vitória de Santo Antão - talvez por isto chame a atenção numa primeira análise -. Nas feiras, por aí a fora, o colorido das frutas e legumes nas barracas iluminadas pela luz do sol filtrada através dos toldos proporcionam um visual muito bonito. Em alguns lugares o sol passa direto pelas frestas e espaços entre a barracas criando uma luz incrível – Não na Cidade em questão - .
As feiras livres existem no Brasil desde o tempo da colônia. Apesar dos "tempos modernos" e dos contratempos que elas causam em grandes cidades, elas não desaparecem.
A feira da Rua André Vidal de Negreiros, deste glorioso município, é um exemplo de organização. Barracas bem padronizadas, umas caindo, outras com pregos expostos – prego é um material de metal ou ferro com uma das pontas afiadas - . Enfim, o risco de contrair Tétano ou outra mazela é eminente. A feira, ainda possui extensos e largos corredores... tão largos que cabe uma pessoa e dois carrinhos de mão... Outra característica é a extensão da feira, o individuo para percorrer os seus aproximados 300 metros de comprimento, sem comprar nada, leva em média o dia todo. Isso acontece devido ao “engarrafamento” de pessoas, carrinhos de mão, e as vezes (quase sempre) motociclistas ou motoqueiros, que dividem o mesmo espaço.
Sem mais delongas, de acordo com algumas informações colhidas pelos escribas do Blog, a prefeitura do município tem um projeto de organização e revitalização da Rua. Porém, o gestor para não perder eleitores ou para não deixá-los tristes, ou ainda para não atiçar a oposição partidária, não deu a ordem de serviço para que o projeto fosse posto em prática.
Enquanto isso, a cidade cresce, se desenvolve e a feira da Rua da Águia continua lá, com todo seu “vuco-vuco”, dando orgulho. Por isso, o Blog Deu o Carai em Vitória, sente-se honrado em oferecer o troféu "Joinha", como forma de homenagem ao modelo de organização da feira, que é único. Parabéns!
Blog Deu o Carai em Vitória
Informações complementares do Portal do Roberto Agápio
Imagem: Google Imagens
Essa cidade de Vitória, viu... sei não...
ResponderExcluirrarsrrrs[
É melhor levar as coisas na putaria, mesmo!
hehehe, doidera
ResponderExcluiradorei seu blog, seguindo, sempre que puder passarei por aki!
http://daianecristinasilva.blogspot.com/
Beijos!
Muito legal o blog, estou seguindo!
ResponderExcluirSiga o meu também: http://futebolsportshow.blogspot.com/
Abraços!