Dono de uma inteligência privilegiada, o arquiteto e urbanista Jaime
Lerner é um dos mais competentes pensadores da dinâmica das cidades. Lerner
certa vez disse “A maior atração de uma cidade é a qualidade de vida de
seus moradores”.
Para um expressivo número de cidades Brasil afora, pensar e
planejar estrategicamente o desenvolvimento sustentável com foco na qualidade
de vida de seus moradores, ainda é um desafio sem data para ser enfrentado.
Quando a dinâmica da cidade não é pensada nem planejada, a população
é quem sofre as mais cruéis conseqüências. Como também quando a cidade é
pensada e planejada, a população é quem usufrui das boas conseqüências. E isso
acontece por uma razão simples: nós não estamos na cidade, nós somos a cidade.
A maioria dos políticos – em especial os prefeitos – só pensa e
planeja eleições. Um grande número de prefeitos passa a maior parte do tempo
pensando e planejando política partidária e eleições, e a menor parte do tempo
tentando administrar a cidade. É bem verdade que dentro dessa improdutiva
realidade existem raríssimas exceções. O problema é que, o que é exceção,
deveria ser a regra.
É aí que reside o perigo. Se você perguntar a respeito das
próximas eleições, a maioria dos políticos é capaz de pensar e planejar os mais
variados e vantajosos cenários nas inúmeras eleições dentro dos próximos 12
anos.
É assim que a imensa maioria das prefeituras tem trabalhado. A política
partidária tem sido mais importante do que a cidade, e isso tem maltratado
muitas cidades. Quando a cidade é maltratada, quem sofre de verdade são as
pessoas que nela vivem.
A política partidária e as eleições são importantes pilares do
processo democrático, mas na relação com a cidade o que precisa existir é um
modelo de desenvolvimento sustentável onde a estrutura política funcione para
fomentar a qualidade de vida na cidade, e não o contrário.
Para tanto, as prefeituras precisam de um conjunto de pessoas capazes de
pensar, planejar e executar um modelo de desenvolvimento sustentável, que tenha
como resultado primordial um elevado grau de qualidade de vida coletiva na
cidade.
A cidade congrega vidas, mas não qualquer vida, a cidade congrega nossas
vidas. E da mesma maneira como pensamos e planejamos o melhor para nossas
vidas, precisamos pensar e planejar a vida da cidade.
O debate da cidade precisa girar em torno de temas como saúde,
educação, segurança, urbanização, limpeza, infraestrutura, economia, cultura,
mobilidade, meio ambiente e assim por diante. Se quisermos viver melhor,
precisamos tornar nossa cidade cada vez melhor. A relação é diretamente
proporcional: quanto melhor for a cidade, melhor será a qualidade de vida das
pessoas que nela vivem.
Cuidar da cidade é a melhor forma de comunhão, é a melhor forma de
cuidar de todos sem distinção. Pense nisso e cuide de você cuidando da sua
cidade, afinal de contas… você é a cidade!
Blog
Deu o Carai em Vitória
Texto
extraído integralmente do Blog Acerto de Contas
(Autoria: Bruno Bezerra)
Vitória creio que é a cidade mais desorganizada que conheço ( não sei se é por que só conheço direito esta cidade) tudo é feito sem planejamento para o futuro, quando um loteamento é feito as suas ruas não geograficamente coincidem com as ruas de outros bairros adjacentes, as caçadas são invadidas pelos proprietários de seus imóveis, obrigando seus transeuntes caminhar pelo calçamento ( quando há) as praças e logradores públicos são invadidas por barracas e os políticos sempre permitem para não desagradar alguém ou perder votos, a nossa avenida Henrique de Holanda estar cada dia mais sendo estreitadas pelas ocupações desordenadas dos empresários e comerciantes, E ultimamente deu o carai mesmo em frente a compesa, Estão invadindo aquela parte desocupada que pertence a Antiga BR 232 em Caiçara I, em frente ao posto de Rubão, no cajueiro estão também invadindo aquelas terras após o posto médico, e tem mais em caiçara II, na área que pertence a antiga refesa, também estão invadindo, agora neste período eleitoral onde tudo isto é permitido estão botando para quebrar já que o prefeito está mais omisso ainda. Imaginem se no futuro decidirem enlarguecer aquele logradouro e fazer mão dupla? agora sabem porque fazem isto? a resposta é simples serão indenizados. Quando a BR 232 estava para ser duplicada a imprensa local oposicionista falava que o Seu Elias conseguiu que a mesma passasse por sua fazenda para conquistar indenização pelas terras ocupadas, foi não o motivo da Br não passar por dentro da cidade foi por que se por aqui tivesse que passar teria que pagar muitas desapropriações e causaria muita perda de tempo, as áreas estavam ocupadas desordenadamente. Com isto a pista passou por fora e muitos comerciantes perderam muitas oportunidades de fazer negócios, nossa cidade não tem um plano diretor tudo é feito na base do arrumadinho os políticos não pensa em bem administrar a cidade mas em ganhar a próxima eleição. a Avenida Mariana Amália e Primitivo de Miranda estar uma bagunça, as calçadas ocupadas pelas propagandas eleitoreiras, quando um prefeito decidir tirar os feirantes daquele local será filmado e passarão na sua cara durante toda seu existência afirmando que o mesmo perseguiu os pobres e não gosta deles, faço parte do grupo vermelho, mas que deve haver uma forma de tirar os feirantes das praças e avenidas e os por em local ordenado,quando precisarmo comprar seus produtos onde eles forem colocados iremos lá sim. Ser político bom não é deixar todo mundo fazer o que quer não.
ResponderExcluirSem se falar nas invasões das áreas ciliares do Itapacurá. quase toda área urbana está sendo invadida e aterrada, No Maués por traz da feirinha a prefeitura dá sua parcela de burrice, aterra parte da área que serve de reservatórios naturais nos períodos chuvosos, uma verdadeira aberração ecológica.
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