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Por que não somos tão bons?

Quadro final de medalhas. Olimpiadas 2012.

Em questão de campeonato as coisas são extremamente relativas, precisa-se de habilidade e um pouco de sorte, além, é claro, de ter um número adequado de pessoas competitivas que possam conseguir alguma vitória. Fatores diversos podem definir qual medalha, o seu atleta representante pode pendurar no pescoço.

Se o atleta vai ser Ouro, Prata ou Bronze, isso é uma questão de espera, habilidade e sorte. É estar “no lugar certo, na hora certa”, portanto incontrolável e quase lotérico.
  
Mas um fator é crucial e é o divisor de águas entre as grandes potências como EUA, CHINA e o BRASIL, por exemplo. O que acontece é que no sentido estatal, a educação está intimamente ligada ao desenvolvimento esportivo desses países (Estados Unidos e China), e no sentido privado existe muito mais apoio, muito mais empresas dispostas a dar o seu dinheiro em troca da imagem do atleta, mas isso acontece porque os países através da educação e de diversas seleções e peneiras escolhem os melhores atletas e estes já reconhecidos recebem o apoio rapidinho. 

Com o brasileiro é um pouco diferente: quando tem a sorte de se inserir em algum esporte, esse atleta, batalha, sua a camisa... Se “lasca” todinho pra poder conseguir um patrocínio, e mesmo assim só vem o apoio quando ele prova que realmente é digno do dinheiro da empresa. E com isso perdemos todas as medalhas e oportunidades de ser potência nos esportes, porque a dinâmica esportiva do país é tão lenta quanto intestino preguiçoso. 

Mas no Brasil ninguém é melhor atleta que o político: corre uma vez a cada quatro anos, pega seu voto, sobe o pódio e leva todas as medalhas de Ouro, Prata e Bronze no bolso ou na cueca. 

A pequena melhora é positiva, conseguimos 17 medalhas, o melhor desempenho das últimas duas olimpíadas, marcos históricos foram atingidos. Mas quem se contenta com pouco é jumento “véi” que não carrega mais balaio no lombo. Devemos sempre querer mais e melhor. Caso o contrário quem vai ganhar as medalhas as nossas custas?   

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