Narra à
história que em 1626, a margem esquerda do rio Itapacurá, o português Diogo de
Braga, vindo da Ilha de Santo Antão, fundava a sua aldeia juntamente como os
seus colonos.
O tempo
passou e, evidentemente, muita coisa mudou na paisagem do Itapacurá de lá pra
cá como, por exemplo, a falta de sua preservação, pois, o rio representa um
patrimônio histórico e natural da cidade da Vitória de Santo Antão e,
infelizmente, padece pouco a pouco pela falta de sensibilidade de sua
importância para todos.
Dia desses
um comentário de uma internauta acerca da precariedade ambiental em que se
encontra o rio chamou-me a atenção, pois, a referencia se tratava da vindoura
chegada do inverno e, claro, o possível risco de inundação na cidade
proveniente das águas do Itapacurá. É como se em época de chuvas, todos
lembrassem: ‘Ah! Existe um rio que corta a nossa cidade ’. Essa é a sensação.
Em termos de
comunicação de massa, Vitória de Santo Antão é uma cidade privilegiada pela
gama de opções que tem nos mais variados seguimentos. Desde os fins do século
XIX, com Antão Borges, se produz material noticioso na Terra das Tabocas.
Porém,
permeados por interesses políticos em quase a sua totalidade, a imprensa
vitoriense simplesmente ignora que vivemos em época de apelo ambiental e,
contraditoriamente, o rio Itapacurá não é noticia nos meios de comunicação
local.
Cadê o
respeito com a nossa história, a consciência de se preservar um bem comum a
todos e a responsabilidade de apurar fatos e mostrar a realidade?
P.S. Na
semana que se passou, mais uma vez, a misteriosa calda preta que polui as já
degradas águas do Itapacurá há décadas, voltou a aparecer da noite pro dia.
Sendo assim, segue o mistério: de onde vem a calda?
Texto enviado via e-mail por: Melicio
Oliveira
Blog Deu o Carai em Vitória
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